Segunda feira de março, o vento cantando lá fora e os pingos da chuva escorrendo pelo vidro da janela, que era tão velha, mas tão velha e tinha aguentado tantas tempestades que nada mais era capaz de derrubá-la.
O teto do quarto foi pintado de azul. E todas as vezes que se deitava na cama tinha a impressão de olhar para o céu. Comprou asas de sonhos antigos, esqueceu que a janela era velha e pulou para vida nova.
Um comentário:
perfeito.
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