quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

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Ele não era começo nem fim, era o meio.
Sem ele, ou começo
Ou 
Fim.
Penso em você e
Hmm...
Penso de novo.

receita

Descobri a receita de adoçante para a vida: leia mil litros de poesia.

carta ao marcos, part I

Querido Marcos,

Fazem anos que não te escrevo, décadas talvez. O tempo devora. Quando se vê, anos se passaram. 
Ainda assim, meus dedos fazem moradia ao lápis e esses se sentem tão em casa que escrevem seu nome. E o papel branco deixa de existir para ser o papel escrito Marcos.
Sei que sabe que não sou Ana e nem Helena e que nós dois somos bons amigos pois conversamos em silêncio, apesar de ouvir minha própria voz enquanto te escrevo. Te invento estórias de amor, te faço vivê-las. 
Me leia, Marcos? Enxerga minha nudez, goste da minha alma, do meu intelecto, não do meu corpo. 
Talvez essa seja uma carta sem resposta. Não se preocupe. Entendo que é muito difícil ou muito fácil me entender. Acho que graça está aí. Se souber decifrar, responda-me. Se não souber, faça o papel branco existir novamente.


Um beijo 
Laís