quarta-feira, 6 de outubro de 2010

reconhecimento

Ouço os pingos da torneira, suavemente... entre a paz e a voz de Calcanhoto, me recordo das palavras ditas, do aviso prévio - vai começar a chover e amor não se pede. Dentro de mim mora um filtro fiel, expulsa tudo que faz mal, tudo que passou da validade. Descubro que algumas pessoas nos roubam para fora, nos fazem viver vidas que não são nossas. Hoje, olho para trás e sei-e-sinto-e-tenho-certeza: nunca fui tão triste como quando estive com você. Não sei como consegui enxergar brilho no teto do seu quarto, não sei como consegui tentar fazer feliz quem não tem ânsia de viver. Não sei como consegui um dia olhar para o céu e pensar em você; sendo que não gosta de estrelas. Hoje, alívio. O tempo é meu amigo. Meu coração é grande. Como é bom me sentir viva de novo.

Um comentário:

Luara disse...

Nossa, vontade de chorar ... de alívio...
viva
de
novo

:)